Às vezes, o câncer anal não causa nenhum sintoma. Mas a dor anal, seguida do sangramento, costumam ser os primeiros sintomas da doença.

O sangramento geralmente é mínimo. No início, a maioria das pessoas presume que o sangramento é causado por hemorróidas (veias doloridas e inchadas no ânus e no reto que podem sangrar). As hemorróidas são uma causa benigna e bastante comum de sangramento retal. Importante ressaltar que hemorróidas não causam câncer, nem se transformam em câncer, mas podem atrasar seu diagnóstico.

Sintomas importantes de câncer anal incluem:

• sangramento nas fezes

• dor anal, principalmente ao evacuar

• caroço ou massa na abertura anal

• corrimento anormal do ânus

• incontinência de fezes (perda de controle do intestino)

• gânglios linfáticos inchados nas áreas anal ou virilha

Na maioria das vezes, esses tipos de sintomas são mais prováveis ​​de serem causados ​​por doenças benignas (não cancerígenas), como hemorróidas, fissuras anais ou verrugas anais. Ainda assim, se observar algum desses sintomas, é importante buscar avaliação médica para descartar qualquer suspeita.

Algumas pessoas com alto risco de câncer anal são diagnosticadas por testes de triagem, como o exame retal digital e / ou o teste de Papanicolau anal. Às vezes, o médico encontra uma alteração durante um exame físico de rotina ou durante um procedimento menor, como a remoção de uma hemorróida.

Tratar cânceres descobertos dessa forma costuma ser muito eficaz porque os tumores são diagnosticados precocemente (isso significa que eles são pequenos e não se espalharam). Mas, na maioria das vezes, os cânceres anais são encontrados devido a sinais ou sintomas que uma pessoa está apresentando.

Os principais exames para diagnóstico de câncer no ânus são anascopia, proctosigmoidoscopia rígida, endoscopia, teste de sangue, exames de imagem (ultrassonografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética, radiografia e PET-CT) e biópsia.

No câncer de ânus, um dos principais objetivos do tratamento é salvar os músculos do esfíncter anal para que o paciente possa controlar seus intestinos e fezes, de forma que sua qualidade de vida geral não seja afetada.

As opções de tratamento dependem de muitos fatores. A localização, tipo e estágio (extensão da disseminação) do tumor são importantes.

Frequentemente, a melhor abordagem combina dois ou mais tratamentos. No passado, a cirurgia era a única maneira de curar o câncer anal, mas se tornou crescente a indicação de radioterapia e quimioterapia combinadas.

Atualmente, a radioterapia junto com quimioterapia são as primeiras opções de tratamento, ficando a cirurgia como opção de resgate, em caso de falha da primeira linha.